terça-feira, 5 de abril de 2016

Quatro de abril

O dia começou pesado, com um clima de tristeza e incredulidade. Muitos acordaram com a triste notícia do falecimento da menina - mulher, Marina de Oliveira Lima, dona de uma voz espetacular, com um sorriso encantador, e de um carisma raro de se encontrar pelas ruas de Rio Branco ultimamente.

Hoje foi um dia de homenagens a essa estudante de comunicação, homenagens essas que nunca serão o suficiente para descrever o quão importante ela foi e sempre será na vida de muitos.

Sem questionar o porquê dessa partida repentina, e sim para que serve essa perda. Muitos clichês são ditos nessas horas difíceis, mas tem um que nós seres humanos sempre iremos dizer e fazer todas as vezes que alguém muito próximo partir: “Nossa como a vida da gente é frágil, não é mesmo?”.

A Marina conseguiu fazer algo com os estudantes do curso de Comunicação Social / Jornalismo, que durante esses meus 4 anos de universidade nunca vi acontecer. Marina reuniu e uniu todos os acadêmicos do curso, algo que nem mesmo quando era para festa acontecia, infelizmente essa união aconteceu no dia de sua partida.

Isso só nos mostra o quanto somos mesquinhos dentro da nossa universidade, só mostra o quanto levamos para o lado pessoal brigas desnecessárias que poderiam se resolver ali mesmo, nos corredores do bloco Walter Félix, com um simples diálogo.


Encerro este texto dizendo: O dia 4 de abril de 2016 se despede em meio à escuridão, com um céu sem lua, com sofrimento e com valores humanos a serem revisados.



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