O dia começou pesado, com um clima de tristeza e
incredulidade. Muitos acordaram com a triste notícia do falecimento da menina -
mulher, Marina de Oliveira Lima, dona de uma voz espetacular, com um sorriso
encantador, e de um carisma raro de se encontrar pelas ruas de Rio Branco
ultimamente.
Hoje foi um dia de homenagens a essa estudante de
comunicação, homenagens essas que nunca serão o suficiente para descrever o
quão importante ela foi e sempre será na vida de muitos.
Sem questionar o porquê dessa partida repentina, e sim para
que serve essa perda. Muitos clichês são ditos nessas horas difíceis, mas tem
um que nós seres humanos sempre iremos dizer e fazer todas as vezes que alguém
muito próximo partir: “Nossa como a vida da gente é frágil, não é mesmo?”.
A Marina conseguiu fazer algo com os estudantes do curso de
Comunicação Social / Jornalismo, que durante esses meus 4 anos de universidade
nunca vi acontecer. Marina reuniu e uniu todos os acadêmicos do curso, algo que
nem mesmo quando era para festa acontecia, infelizmente essa união aconteceu no
dia de sua partida.
Isso só nos mostra o quanto somos mesquinhos dentro da nossa
universidade, só mostra o quanto levamos para o lado pessoal brigas
desnecessárias que poderiam se resolver ali mesmo, nos corredores do bloco
Walter Félix, com um simples diálogo.
Encerro este texto dizendo: O dia 4 de abril de 2016 se
despede em meio à escuridão, com um céu sem lua, com sofrimento e com valores
humanos a serem revisados.
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