Sim, hoje estou saudoso.
Saudades do tempo em que não
tinha nenhum perigo ao apertar a mão de outra pessoa.
Saudades do tempo em abraçar
era motivo de alegria e forma de acolher o outro e não para se ter medo.
Saudades do tempo em que podíamos
andar nas ruas da cidade sossegados, sem se preocupar com vírus e nem com
assaltos e latrocínios.
Saudades do tempo que na quinta-feira,
igual a de hoje que escrevo, estávamos organizando nossas fantasias, separando
nossos glitters, combinando a hora de descer junto com os bloquinhos e
principalmente uma das maiores saudades em saber se encontraria a turma no
mastro da bandeira, no posto de gasolina na descida da ponte metálica ou na
esquina das 2 churrascarias que ficavam perto do mastro da gameleira.
Saudades do tempo em que a
pessoas não precisavam decidir o que abre ou o que fecha onde os médicos não
precisavam escolher quem vive ou quem morre.
Ê saudades... só te peço que
não maltrate por mais tempo e que a cura chegue logo. PARA TODOS!
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