segunda-feira, 25 de maio de 2015

Missa de Nossa Senhora Aparecida

Foi realizado no ultimo domingo (24), no ginásio no SESI a missa de encerramento em comemoração a visita de Nossa Senhora Aparecida a Diocese de Rio Branco -Acre. A missa contou com a presença de centenas de fieis que lotaram todo o espaço do ginásio.

A missa foi um ato de celebração e agradecimento pela passagem da imagem de Nossa Senhora Aparecida a Diocese. A Padroeira chegou a Rio Branco no dia 14 de maio, onde foi realizada uma calorosa recepção por vários devotos no aeroporto internacional de Rio Branco com uma carreata ate a Catedral Nossa Senhora de Nazaré.

A Santa passou dez dias na diocese acriana, e teve uma vasta programação. Visitando vários municípios do estado, e percorrendo varias regiões pastorais da Diocese. A programação incluiu carreatas, procissões, visitas a hospitais, asilos, presídios, centro sócios-educativos, casas de recuperação alem de shows e missas.

Confira as fotos da Missa:

 













quinta-feira, 21 de maio de 2015

O sertão

No inicio deste ano de Dois mil e quinze (2015), tive a oportunidade de viajar com meus pais e namorada para o nordeste. Tirar as famosas férias na praia saindo para barzinho, teatro, boates e shows no aterro da praia. Coisas comuns que todos os turistas fazem quando viajam de férias para qualquer parte do litoral brasileiro.

Até então tudo comum e normal, visitamos pontos turísticos da capital cearense, tomamos banho de praia, nos confraternizamos com outros parentes nossos que já estavam lá. Quando todos nós decidimos (tios, pais, primos e eu), subir a Serra da Ibiapaba rumo à cidade de Tianguá. Local onde atualmente mora meus avós paternos  junto com minha tia Tatá.

Tianguá é uma das cidades que compõem a Serra da Ibiapaba, e também local de grande importância na vida da minha família paterna. Local onde meus tios e pai passaram parte da infância e adolescência,  realizaram suas brincadeiras de criança, construindo carrinhos com lata de óleo e tampas de garrafa, mas também local onde começaram cedo a trabalhar para  ajudar nas despesas de casa.

Dando sequência a viagem em família combinamos de descer a serra até o sertão, coisa que para eles era comum por que todas as vezes que visitam a serra sempre tiram um dia de suas férias para voltar a suas origens, mas para mim era novo. Quando meu pai na noite anterior chegou para mim e disse: “Filho, amanhã vou levar você para conhecer o sertão para saber a origem de seu pai e que nem tudo foi tão fácil como aparenta hoje em dia”.

Naquele momento fiquei muito emocionado e ansioso. Emoção pelo fato de saber que o local para onde iriamos tem grande importância e valor sentimental para meu pai. E ansiedade para conhecer logo e poder registar cada momento daquela viagem em família e a viagem de “voltar” no tempo para  conhecer parte da raiz da minha vida.

Acordamos cedo e saímos com destino ao sertão, após descer ladeiras da serra passando por curvas e mais curvas chegamos. Primeira casa onde paramos foi a casa de um dos compadres dos meus avós, padrinho de um dos meus tios. Casa simples, de tijolo, com uma pequena criação de gado e porcos e com uma plantação um tanto diferente que somos acostumados a ver na nossa região amazônica, em meio às pedras em uma terra aparentemente infértil.

Dando sequência a viagem no, pude observar que todas as casas sempre têm um ou mais porcos. A criação de porcos nas famílias significa que não existe desperdício naquela casa, pois como é difícil conseguir algo no sertão e o pouco que eles conseguem não pode ser desperdiçado. Outra característica que consegui identificar nas casas das famílias sertanejas são as tradições e respeito que há com os mais velhos e visitantes.  
Ao chegar a uma casa, um pouco mais simples meu pai se dirigiu até a mim e disse filho aqui que seu pai e tios nasceram e viveram o início da infância. Para mim foi uma surpresa, ver aquela casa pequena com apenas uma varanda na frente, ao entrar ver um vão com alguns sofás antigos, dois quartos e no final a cozinha. A cozinha não é de ultima geração com geladeiras, micro-ondas, fogão elétrico e todas essas tecnologias que conhecemos hoje em dia.

Todas as cozinhas das casas tinham apenas um fogão à lenha, um filtro de barro para colocar água, uma geladeira bem antiga apenas para tentar conserva por mais tempo a carne para fazer a comida.
De todas as casas e pessoas que conheci naquele dia que passei no sertão, nenhuma outra casa ou pessoa me chamou mais atenção que dona Antônia Penaduba.  Mulher carente de alma guerreira, com casa simples, mas com riqueza que muitas pessoas hoje dia não têm humildade e esperança, com muito esforço ela ajudou minha vó a cuidar dos filhos.

E desta forma encerro minha viagem ao meu passado se confundindo com meu presente. Valorizando ainda mais o que tenho e o que meus familiares conseguiram, sabendo e reconhecendo o valor e o prazer que o trabalho honesto, digno e suado da às pessoas que sempre batalharam para poder crescer e melhorar de vida sem querer passar por cima de nenhum outro ser humano. 

Confira as fotos do Sertão

Berço da família 
Sertanejo e seu Jegue

Fogão a lenha

Porco 

Engenho desativado 

Casa de Antônia Penaduba 

Rosto Sertanista - Antônia Penaduba 

Sustento 

Sala de estar 

Quarto tradicional de uma casa no sertão 

Criação de Bode 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

CAMINHOS

Não importa qual seja o nosso objetivo, pois sabemos que sempre haverá pedras no caminho ou até mesmo todo o caminho será de pedra. As dificuldades sempre existirão, tropeços e quedas são inevitáveis, mas a cada queda  durante o caminho só servirá para nos fortalecer, nunca iremos carregar um fardo que não daremos conta de suportar.

Nem todos os caminhos serão iguais, em alguns talvez, as pessoas tenham menos dificuldades que os outros. Um pode ser composto todo de pedra e poeira, como é o caso de muitos sertanejos nordestinos.  Outros podem ser cheios de curvas e 
águas, igual de muitos ribeirinhos da nossa Amazônia. Outros podem ser mais planos, com apenas uma pedra no caminho.

Portanto independente do caminho só quem consegue vencer é aquele que consegue superar seus obstáculos e as dificuldades da vida. Todas as realizações e maiores satisfações das pessoas são compostas por dificuldades e superações, se fosse fácil ninguém iria  valorizar. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sonho Azul

Sonho Azul, é um trabalho que teve sua base e inspiração no ensaio fotográfico VAGABUNDO do fotografo Tuca Vieira. Tentando mostrar o cotidiano do Centro Comercial de Rio Branco -Acre. Valorizando pessoas comuns dentro da sua própia rotina. 

Sem pretensão de valorizar fotos "programadas" ou pousadas. Este ensaio tem como principal objetivo relatar o cotidiano das pessoas de um local. Coisas que são comuns para quem frequenta o ambiente diariamente e não percebem os valores e as belezas que ali se encontram. 

Confiram as fotos: